A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (15) a redução média de -2,1% nas tarifas da Enel Distribuição Ceará. Os novos valores passam a vigorar em 22 de abril. Deverão ser impactados em torno de 3,8 milhões de consumidores da companhia no Estado.
É importante ressaltar que os percentuais variam conforme a classe consumidora, com índices distintos para clientes residenciais, rurais e industriais. Para os consumidores atendidos em alta tensão, como as indústrias e hospitais, o efeito médio será de -2,84%. Já para os conectados em baixa tensão, grupo que inclui os residenciais, o reajuste médio será de -1,89%.
O que define esse cálculo?
Entram no cálculo do reajuste todos os aspectos financeiros, como transporte, compra de energia, tributos e inflação. Entre os principais componentes do cálculo estão:
Custos não gerenciáveis: Incluem gastos com compra de energia, encargos setoriais e transmissão. Estes são repassados integralmente aos consumidores.
Custos gerenciáveis: Relacionados à operação e manutenção da distribuidora. Estes custos são revisados periodicamente para garantir eficiência.
Índice de Reajuste Tarifário (IRT): É o índice final calculado pela Aneel, levando em conta os custos mencionados e os ganhos de produtividade da distribuidora.
Inflação: O cálculo também incorpora indicadores econômicos, como o IGP-M e o IPCA, para refletir a variação de custos.
A Enel Ceará acumula multas de R$ 53 milhões em 2024, o maior valor em 6 anos
Histórico dos últimos reajustes
Nos últimos cinco anos, o percentual de reajuste médio aplicado à tarifa de energia elétrica da Enel Ceará foi o seguinte:
2024: -2,8%
2023: +3,06%
2022: +24,85%
2021: +8,95%
2020: +3,9%
Previsão é de aumento em 2026
Fonte Diário do Nordeste